quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Método nevado

Antes de continuar esta mensagem devo referir o meu extremo orgulho de ser português.
Nesta terça-feira, numa tortuosa viagem de 4 horas e 30 minutos para fazer apenas 200km, passei momentos deliciosos enquanto o meu pensamento divagava e o meu olhar ficava deslumbrado com a brancura do Marão
coberto de neve.


No meu carro completamente só, sem sequer uma companhia radiofónica pois alguém decidiu que era boa ideia roubá-lo, fui deixando o pensamento fluir alimentado pela extrema beleza da paisagem.
De facto pertencemos a uma grande pátria. É certamente verdade que passamos por momentos difíceis, tempos de fraqueza que já vem de há décadas ou mesmo vários séculos atrás. No entanto quando penso no nobre povo, na nação valente e imortal que conquistou um país, descobriu meio mundo inaugurando porventura a era da globalização, o povo que lutou primeiro pela restauração da independência e depois pela liberdade, quando vejo e me orgulho dos meus contemporâneos que vingam e são reconhecidos pelos quatro quantos do mundo em áreas tão diversas como a poesia, pintura, música, desporto, economia, ciência ... não posso deixar de sonhar com o regresso desta pátria aos tempos de glória e projecção que viveu outrora.
Bem, se calhar até foi um compatriota meu que me roubou o rádio do carro, ,mas, e apesar disso, permitiu-me também deliciosos momentos enquanto o meu pensamento quase paranóico misturava a realidade e o sonho de uma pátria bela e orgulhosa como a neve do Marão.

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